Saí por esses dias, rapaz. Senti falta de Drummond, Rubem Braga e você. Cêis três bem que me distraem.
O apartamento anda uma bagunça. Mas o curso e o trabalho até que estão indo bem. É meio custoso (conforme tia Luzia) ver tanta beleza e não lembrar de coisas boas.
Andei tentando imitar Machado, até mesmo Leminsk. Né muito fácil, não. De verdade, nem eu acredito que eu queira imitar. Estou começando a crer que esta história de “influência” é verdade. Mas deixe pra lá. Vai acabar parecendo que estou comparando essas bobices que falo com os escritos dos dois. Absurdo.
Então, rapaz. Quando foi que te conheci, mesmo? Ah sim...Eu tava meio perdida, achando que tava bem. Caramba! Não fosse teu sorriso assim tão lindo, eu bem que poderia direcionar minha vida a um estudo infindável e tentar virar um Chatô do século XXI. Tá certo, não seria tão má quanto ele, mas um conglomerado da comunicação cairia bem.
Mas olha aí o que estou dizendo. Você, você, você!
A culpa é toda minha. Nem Chatô, nem Schimidt (eu gosto do cara dos Gols da Rodada), eu fico pensando no sorriso. Quer dizer, no sorriso, na boca, no cheiro, na voz, nos olhos.
Mais uma garfada de doce de leite, é, a preguiça de lavar uma colher me faz comer o doce de garfo, e eu escrevo (ou digito) mais uma linha de...Nada!
Será que cê vai ler? Outra pessoa vai ler?
Ai que saudade das crônicas da sétima série. Cadê aquele livro que meu amigo roubou da biblioteca e me emprestou? Poxa, vida! Tinha Clarice e Fernando Sabino juntos. Deve ter ficado perdido no tempo, na minha desordem e minhas mudanças. Perdido, assim como este meu tempo dizendo coisa alguma.
Um comentário:
Li sim :)
Humberto Gessinger acredita que essas coisas que desaparecem vão para um universo paralelo, talvez seja o universo dos livros perdidos. Sabe-se lá.
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